Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. plantas med ; 16(2): 174-181, jun. 2014. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-711773

ABSTRACT

Scutellaria agrestis é utilizada por comunidades ribeirinhas do Amazonas principalmente para o tratamento de otites por via tópica utilizando-se o extrato bruto obtido por maceração. O presente trabalho visou investigar preliminarmente o perfil fitoquímico, a segurança toxicológica e as ações analgésica, anti-inflamatória e antiedematogência do extrato aquoso das folhas de S. agrestis. Foram coletados 80 indivíduos da espécie no horto medicinal da Universidade Nilton Lins, Manaus, Brasil. O perfil fitoquímico foi obtido por meio de prospecção da droga vegetal para heterosídeos cianogênicos, terpenos, compostos fenólicos e alcaloides. A toxicologia foi avaliada pelo teste de toxicidade aguda. As atividades analgésicas/ anti-inflamatórias foram analisadas por meio dos testes de formalina em camundongos e a atividade antiedematogência, pelo teste de edema de pata em ratos. Os metabólitos detectados foram fenóis (taninos hidrolisáveis, cumarinas e várias classes de flavonoides) e terpenos (esteroides livres, saponinas). Não foi possível estabelecer DL50, haja visto que o extrato não provocou a morte de nenhum animal durante o teste de toxicidade aguda, provavelmente devido à ausência de heterosídeos cianogênicos na sua composição. Apesar de não provocar morte, considerou-se que o extrato apresenta uma discreta toxicidade, uma vez que foi observada a ocorrência de espasmos na primeira hora de observação dos animais. O extrato apresentou ainda efeito analgésico e anti-inflamatório significativo nas doses de 30, 100 e 300 mg/kg pelo teste da formalina, sendo o resultado na maior dose equivalente ao obtido com a droga padrão (fentanil). No entanto, não observamos efeito antiedematogênico nas doses testadas durante as 5 horas de registro do edema de pata. Os resultados obtidos nesta pesquisa conferem base científica preliminar quanto à segurança e ao efeito analgésico e antiinflamatório da droga vegetal, o que indica que tal espécie é promissora e expressamente recomendada para maiores estudos farmacológicos in vitro e in vivo.


The Scutellaria agrestis is used by Amazonas riverine communities, especially for otitis externa topical treatment, by using the crude extract obtained by maceration. This study aimed to investigate the preliminary phytochemical profile, the safety/toxicity and the analgesic, anti-inflammatory and antiedematogenic activities of the aqueous extract of the S. agrestis leaves. Eighty individuals were collected at the Nilton Lins University medicinal garden, Manaus, Brazil. The phytochemical profile was obtained through a plant drug survey for cyanogenic heterosides, terpenes, alkaloids and phenolic compounds. The extract safety was evaluated by acute toxicity test. Analgesic and anti-inflammatory activities were accessed using formalin test in mice and the antiedematogenic activity, using paw edema test in mice. We detected phenolic (hydrolysable tannins, coumarins and several classes of flavonoids) and terpenoid (free steroids, saponins) metabolites. We could not establish LD50 because no animals died during the acute toxicity test, probably because of the absence of cyanogenic glycosides on the composition of the extract. However, we found that the extract is slightly toxic as animal spasms were observed in the first hour of the test. The extract showed significant analgesic and anti-inflammatory activity on the formalin test (30, 100 and 300 mg/kg p.o.), and the highest dose result was equivalent to the standard drug (Fentanyl). However, no significant antiedematogenic effect was observed during the paw edema test. The results obtained in this study provide preliminary scientific basis about the safety and analgesic/anti-inflammatory actions of the aqueous extract of S. agrestis, which indicates that this species is a promising option for further in vitro and in vivo pharmacological studies.


Subject(s)
Animals , Male , Female , Mice , Plant Extracts/analysis , Analgesics/classification , Anti-Inflammatory Agents/classification , Biological Assay/instrumentation , Plant Leaves/anatomy & histology , Toxicity Tests, Acute , Scutellaria/metabolism , Phytochemicals/analysis
2.
Braz. j. biol ; 69(1): 129-136, Feb. 2009. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-510132

ABSTRACT

This work aimed to evaluate the effects of simulated drift of glyphosate on the morphoanatomy of three eucalypt clones and to correlate the intoxication symptoms on a microscopic scale with those observed in this visual analysis. The effects of glyphosate drift were proportional to the five doses tested, with Eucalyptus urophylla being more tolerant to the herbicide than E. grandis and urograndis hybrid. The symptoms of intoxication which were similar for the different clones at 7 and 15 days after application were characterized by leaf wilting, chlorosis and curling and, at the highest rates, by necrosis, leaf senescence and death. Anatomically glyphosate doses higher than 86.4 g.ha-1 caused cellular plasmolysis, hypertrophy and hyperplasia, formation of the cicatrization tissue and dead cells on the adaxial epidermis. The spongy parenchyma had a decrease, and the palisade parenchyma and leaf blade thickness had an increase. The increased thickness in leaf blade and palisade parenchyma may be related to the plant response to glyphosate action, as a form of recovering the photosynthetically active area reduced by necroses and leaf senescence caused by the herbicide.


Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da deriva simulada de glyphosate na morfoanatomia de três clones de eucalipto e correlacionar os sintomas de intoxicação em escala microscópica com aqueles observados à vista desarmada. Os efeitos da deriva do glyphosate foram proporcionais às doses testadas, sendo Eucalyptus urophylla mais tolerante ao herbicida que E. grandis e o híbrido urograndis. Os sintomas de intoxicação foram semelhantes para os diferentes clones testados, tanto aos 7 quanto aos 15 dias após a aplicação, sendo caracterizados, morfologicamente, por murcha, clorose e enrolamento foliar e, no caso das maiores doses, por necrose, senescência foliar e morte das plantas de eucalipto. Anatomicamente, doses de glyphosate superiores a 86,4 g.ha-1 provocaram plasmólise, hipertrofia e hiperplasia celular, formação de tecido de cicatrização e morte das células da face adaxial da epiderme. Observou-se diminuição na espessura do parênquima lacunoso e aumento na espessura do parênquima paliçádico e da lâmina foliar. O aumento na espessura da folha e do parênquima paliçádico podem estar relacionados à resposta das plantas ao glyphosate, como forma de compensar a área fotossinteticamente reduzida pelas necroses e senescência causadas pelo herbicida.


Subject(s)
Eucalyptus/drug effects , Glycine/analogs & derivatives , Herbicides/toxicity , Plant Leaves/drug effects , Cloning, Organism , Dose-Response Relationship, Drug , Eucalyptus/anatomy & histology , Eucalyptus/cytology , Eucalyptus/genetics , Glycine/toxicity , Plant Leaves/anatomy & histology , Plant Leaves/cytology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL